quinta-feira, 12 de julho de 2012

Concurso PM-RJ: Exame físico vai mudar da polícia

Com tantos investimentos na economia do Rio de Janeiro, decisivos para o retorno do estado ao cenário mundial e para a organização de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, é natural que a segurança pública seja uma das prioridades das autoridades e dos cidadãos fluminenses. Por isso, em 2013, a Polícia Militar (PM) abrirá concursos para 6.965 vagas, 6 mil delas de soldado.


O chefe do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), tenente-coronel Roberto Vianna, sobre o pedido da seleção, que seguirá para análise e aprovação da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) até esta sexta-feira, dia 13, com previsão de divulgação do edital em janeiro. "Com 13 mil soldados do concurso de 2010 e 6 mil do concurso de 2013, chegaremos a 19 mil novos policiais efetivados, num espaço de três anos", afirmou. E adverte desde já: "O exame físico será mais rigoroso".


Com tantos investimentos na economia do Rio de Janeiro, decisivos para o retorno do estado ao cenário mundial e para a organização de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, é natural que a segurança pública seja uma das prioridades das autoridades e dos cidadãos fluminenses. Por isso, em 2013, a Polícia Militar (PM) abrirá concursos para 6.965 vagas, 6 mil delas de soldado.


O chefe do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), tenente-coronel Roberto Vianna, sobre o pedido da seleção, que seguirá para análise e aprovação da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) até esta sexta-feira, dia 13, com previsão de divulgação do edital em janeiro. "Com 13 mil soldados do concurso de 2010 e 6 mil do concurso de 2013, chegaremos a 19 mil novos policiais efetivados, num espaço de três anos", afirmou. E adverte desde já: "O exame físico será mais rigoroso".


Para a PM, o que representará o preenchimento dessas vagas?


Tenente-coronel Roberto Vianna - Existem duas propostas. Uma referente ao concurso de 2010, que seguiu para a Seplag, pedindo a ampliação das vagas, atualmente 11 mil, sendo 9.500 para homens e 1.500 para mulheres. Desse concurso, nós pedimos mais 2 mil vagas para homens. Assim, a seleção de 2010 preencherá 13 mil vagas. A proposta do concurso de 2013 será enviada até o próximo dia 13, já que o Decreto nº 43.585 ampliou o prazo para pedido de concursos a serem realizados no ano que vem. Estamos nos adequando à lei, baseados nas necessidades atuais e futuras do Rio de Janeiro, principalmente em função dos eventos internacionais que sediaremos. Estamos dando mais um passo no sentido de suprir a corporação com o efetivo necessário, reduzir ainda mais os índices de criminalidade e melhorar a qualidade de vida da população.


A solicitação será mesmo de 6.965 vagas?


Serão 6 mil para soldado, 690 para cabo auxiliar de saúde, 135 para sargento músico, 80 para oficial de saúde e 60 para oficial combatente.


O governador Sérgio Cabral disse que o concurso está autorizado. O senhor está confiante que a Seplag aprove o pedido na íntegra? Há sinalização do tempo necessário para análise dos pedidos e divulgação dos editais?


O processo é rápido em relação ao acréscimo das 2 mil vagas. A Seplag avalia a previsão e os limites orçamentários do estado, para autorizar o aumento. Nunca tivemos problemas com os concursos passados. Por isso, acreditamos que não teremos dificuldades. Já sobre as 6.965 vagas, o processo é um pouco mais demorado. A Seplag vai planejar uma lei orçamentária, que passará pela análise e aprovação na Assembleia Legislativa. Por parte da Seplag e da Alerj, jamais houve alteração no tocante a diminuição das vagas. O planejamento possui boa chance de ser aprovado integralmente.


Com a aprovação dos concursos, a prioridade será a seleção para soldado? A meta é divulgar o edital em janeiro?


Nosso planejamento está mantido. O edital para o ingresso de 6 mil soldados na Polícia Militar será divulgado em janeiro.


Em entrevista anterior, o senhor declarou que a maioria dos requisitos solicitados no concurso passado serão mantidos. Porém, deixou aberta a possibilidade de mudança no teste físico. O motivo seria o alto índice de reprovação nessa etapa no concurso anterior? Há alguma definição sobre isso? Os candidatos devem se preparar de maneira especial?


Estamos fechando um estudo sobre a aplicação do teste físico. Hoje, os requisitos exigidos são bem razoáveis e, talvez por isso, a facilidade imaginada pelo candidato faça com que ele não se prepare adequadamente. Estamos revendo os indicadores dos testes passados, e aumentaremos o grau de dificuldade, para que o candidato se prepare melhor e diminua o índice de reprovação.


No concurso de soldado haverá distribuição de vagas entre homens e mulheres? Os requisitos de altura e idade estão mantidos?


As 6 mil vagas serão destinadas somente a homens. A faixa etária será de 18 a 30 anos, com ensino médio. A altura de 1,65m é determinação legal. Os exames social e psicológico seguirão os mesmos parâmetros.


Os dois últimos concursos tiveram mudanças em relação ao conteúdo programático, com a inclusão de Ciências Sociais e Direitos Humanos, e a retirada de Matemática. O candidato deve se basear nas disciplinas de 2010? Quais foram os efeitos práticos no desempenho dos soldados?


O conteúdo será o mesmo. A bibliografia é que sofrerá atualizações. Mudamos a exigência do exame teórico, para aprovarmos justamente o candidato que estuda Direitos Humanos e Sociologia. É um aviso à sociedade de que queremos mudar o perfil de ingresso na corporação. E percebemos o resultado positivo nas pesquisas realizadas, nos jornais, nas comunidades onde implantamos as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Hoje, o policial ingressa estudando a Constituição, Direitos Humanos e relações sociais. O soldado é incorporado sabendo que seu trabalho é mediar as relações entre as pessoas, não de ser o autor das soluções de um conflito. O policial deve ser o mediador. Já sentimos essa melhora, e acho que teremos percepção ainda maior nos próximos anos.


Aproveitando que o senhor citou as UPPs, comenta-se sobre um aumento da violência em outras regiões do estado, principalmente na Baixada e no Norte/Noroeste. A PM lotará uma parte dos concursados nessas localidades? Todas as cidades terão o efetivo reforçado?


É por isso que os concursos são importantes. Hoje, a PM apresenta deficiência de efetivo, e isso corrobora a necessidade da seleção. Com 13 mil soldados do concurso de 2010, e 6 mil do concurso de 2013, chegaremos a 19 mil novos policiais efetivados, num espaço de três anos. Além do investimento na política das UPPs na capital, a PM terá condições de aumentar o efetivo nas demais regiões. O planejamento está sendo elaborado em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (Seseg). O concurso não vai estabelecer número de vagas para nenhum município, mas a Seseg avalia a distribuição de efetivo para todas as unidades. É provável que tenhamos uma definição sobre isso até o fim de 2012.


No mês passado, durante a inauguração da UPP Chatuba, o governador falou sobre o modelo de formação dos soldados. O que, de fato, mudou no curso de formação dos policiais incorporados antes da política das UPPs, para os que estão sendo convocados agora?


É fundamental que o policial lotado numa UPP conheça e entenda a filosofia de uma polícia comunitária. Hoje, é impossível passar pela formação de soldado sem saber o que é polícia comunitária. Em sua origem, ela promove um círculo virtuoso. A polícia deixa de ser força, para ser prestadora de serviços. Ocorre a construção natural de um processo de multiplicação, que motiva os policiais das UPPs e também os lotados nos batalhões. A nova preparação melhora a performance, no que diz respeito ao uso da técnica, diminui o índice de homicídios e reduz as resistências.


Diante dessa explicação, o senhor defende a mudança na preparação e crê que ela foi determinante no sucesso do programa das UPPs?


Sem dúvida! A partir do momento em que exigimos um novo perfil teórico do candidato, preparamos o soldado para conhecer o estado democrático de direito. Acredito que a PM também é uma pedagoga da cidadania. Na minha humilde concepção, o maior problema da sociedade, hoje, está relacionado ao desequilíbrio do exercício entre os deveres e direitos. As pessoas sofrem por conta do relacionamento com o outro: com o vizinho que o perturba com o som alto ou que deixa o cachorro fazer sujeira na sua porta, entre outros motivos.


O concurso para o cabo auxiliar de enfermagem também é bastante aguardado. O edital sairá em janeiro? Qual é a situação específica do quadro de pessoal da Saúde da PM?


O edital para 690 cabos auxiliares de saúde sairá em fevereiro. Deveríamos ter 826 profissionais nessa função, mas só temos 134. Um déficit de 692. A expectativa é grande, pois eles acabarão com um enorme clarão na corporação. Proporcionalmente, talvez seja o nosso déficit mais elevado.


E onde eles serão lotados?


Temos unidades de saúde na capital, em São João de Meriti, em Niterói. Assim como os soldados, eles estarão prontos para servir em qualquer unidade de saúde da PM. A prioridade deverá ser a unidade com o maior atendimento e déficit. Atualmente, é o Hospital Central da Polícia Militar, no Centro do Rio.


Os leitores têm demonstrado dúvidas sobre a atribuição de um oficial combatente e seus requisitos. Poderia esclarecê-los?


Divulgaremos o edital para oficial combatente em março. Nos últimos concursos, a prova foi realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Era necessário ter o ensino médio, e o conteúdo foi o mesmo utilizado no vestibular da Uerj. O oficial combatente cumpre um curso de três anos e funciona como um gerente do serviço operacional da PM. Ele supervisiona a ação dos soldados, cabos e sargentos nas ruas, ficando à frente de qualquer ordem especial de policiamento.


E em relação ao quadro de músicos? Também é deficitário? As vagas serão mesmo para bateria, bombardino, clarineta, clarineta/clarone, clarineta/requinta, contrabaixo de cordas acústico, fagote, flauta, oboé/corne, piano/teclado, saxofone (alto e tenor), teclados, tímpanos, trombone, trompa, trompete e tuba?


Salvo engano, o número de especialidades gira em torno de 30. O concurso está mantido, e divulgaremos o edital em fevereiro, para 135 vagas. Também é uma seleção muito esperada, pois a PM não a promove há anos. Esse concurso terá uma particularidade, que é a prova prática. O candidato deverá provar sua capacidade ao tocar uma música especificada no edital e ler uma partitura. Nas demais fases, as exigências serão rigorosamente as mesmas.


Qual a mensagem o senhor gostaria de deixar para quem deseja ingressar na PM, e para população em geral?


O candidato deve se preparar para todas as fases da seleção. A parte intelectual é importantíssima, mas é preciso lembrar que, no caso de soldado, será exigida a carteira de habilitação, um teste médico, o exame físico. Devem ler o edital com atenção e preparar-se para todas as fases. Hoje, o exame físico é o grande fator de reprovação. Procurem um profissional de educação física que oriente sobre a melhor forma de treinamento.


Para a PM, o que representará o preenchimento dessas vagas?


Tenente-coronel Roberto Vianna - Existem duas propostas. Uma referente ao concurso de 2010, que seguiu para a Seplag, pedindo a ampliação das vagas, atualmente 11 mil, sendo 9.500 para homens e 1.500 para mulheres. Desse concurso, nós pedimos mais 2 mil vagas para homens. Assim, a seleção de 2010 preencherá 13 mil vagas. A proposta do concurso de 2013 será enviada até o próximo dia 13, já que o Decreto nº 43.585 ampliou o prazo para pedido de concursos a serem realizados no ano que vem. Estamos nos adequando à lei, baseados nas necessidades atuais e futuras do Rio de Janeiro, principalmente em função dos eventos internacionais que sediaremos. Estamos dando mais um passo no sentido de suprir a corporação com o efetivo necessário, reduzir ainda mais os índices de criminalidade e melhorar a qualidade de vida da população.


A solicitação será mesmo de 6.965 vagas?


Serão 6 mil para soldado, 690 para cabo auxiliar de saúde, 135 para sargento músico, 80 para oficial de saúde e 60 para oficial combatente.


O governador Sérgio Cabral disse que o concurso está autorizado. O senhor está confiante que a Seplag aprove o pedido na íntegra? Há sinalização do tempo necessário para análise dos pedidos e divulgação dos editais?


O processo é rápido em relação ao acréscimo das 2 mil vagas. A Seplag avalia a previsão e os limites orçamentários do estado, para autorizar o aumento. Nunca tivemos problemas com os concursos passados. Por isso, acreditamos que não teremos dificuldades. Já sobre as 6.965 vagas, o processo é um pouco mais demorado. A Seplag vai planejar uma lei orçamentária, que passará pela análise e aprovação na Assembleia Legislativa. Por parte da Seplag e da Alerj, jamais houve alteração no tocante a diminuição das vagas. O planejamento possui boa chance de ser aprovado integralmente.


Com a aprovação dos concursos, a prioridade será a seleção para soldado? A meta é divulgar o edital em janeiro?


Nosso planejamento está mantido. O edital para o ingresso de 6 mil soldados na Polícia Militar será divulgado em janeiro.


Em entrevista anterior, o senhor declarou que a maioria dos requisitos solicitados no concurso passado serão mantidos. Porém, deixou aberta a possibilidade de mudança no teste físico. O motivo seria o alto índice de reprovação nessa etapa no concurso anterior? Há alguma definição sobre isso? Os candidatos devem se preparar de maneira especial?


Estamos fechando um estudo sobre a aplicação do teste físico. Hoje, os requisitos exigidos são bem razoáveis e, talvez por isso, a facilidade imaginada pelo candidato faça com que ele não se prepare adequadamente. Estamos revendo os indicadores dos testes passados, e aumentaremos o grau de dificuldade, para que o candidato se prepare melhor e diminua o índice de reprovação.


No concurso de soldado haverá distribuição de vagas entre homens e mulheres? Os requisitos de altura e idade estão mantidos?


As 6 mil vagas serão destinadas somente a homens. A faixa etária será de 18 a 30 anos, com ensino médio. A altura de 1,65m é determinação legal. Os exames social e psicológico seguirão os mesmos parâmetros.


Os dois últimos concursos tiveram mudanças em relação ao conteúdo programático, com a inclusão de Ciências Sociais e Direitos Humanos, e a retirada de Matemática. O candidato deve se basear nas disciplinas de 2010? Quais foram os efeitos práticos no desempenho dos soldados?


O conteúdo será o mesmo. A bibliografia é que sofrerá atualizações. Mudamos a exigência do exame teórico, para aprovarmos justamente o candidato que estuda Direitos Humanos e Sociologia. É um aviso à sociedade de que queremos mudar o perfil de ingresso na corporação. E percebemos o resultado positivo nas pesquisas realizadas, nos jornais, nas comunidades onde implantamos as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Hoje, o policial ingressa estudando a Constituição, Direitos Humanos e relações sociais. O soldado é incorporado sabendo que seu trabalho é mediar as relações entre as pessoas, não de ser o autor das soluções de um conflito. O policial deve ser o mediador. Já sentimos essa melhora, e acho que teremos percepção ainda maior nos próximos anos.


Aproveitando que o senhor citou as UPPs, comenta-se sobre um aumento da violência em outras regiões do estado, principalmente na Baixada e no Norte/Noroeste. A PM lotará uma parte dos concursados nessas localidades? Todas as cidades terão o efetivo reforçado?


É por isso que os concursos são importantes. Hoje, a PM apresenta deficiência de efetivo, e isso corrobora a necessidade da seleção. Com 13 mil soldados do concurso de 2010, e 6 mil do concurso de 2013, chegaremos a 19 mil novos policiais efetivados, num espaço de três anos. Além do investimento na política das UPPs na capital, a PM terá condições de aumentar o efetivo nas demais regiões. O planejamento está sendo elaborado em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (Seseg). O concurso não vai estabelecer número de vagas para nenhum município, mas a Seseg avalia a distribuição de efetivo para todas as unidades. É provável que tenhamos uma definição sobre isso até o fim de 2012.


No mês passado, durante a inauguração da UPP Chatuba, o governador falou sobre o modelo de formação dos soldados. O que, de fato, mudou no curso de formação dos policiais incorporados antes da política das UPPs, para os que estão sendo convocados agora?


É fundamental que o policial lotado numa UPP conheça e entenda a filosofia de uma polícia comunitária. Hoje, é impossível passar pela formação de soldado sem saber o que é polícia comunitária. Em sua origem, ela promove um círculo virtuoso. A polícia deixa de ser força, para ser prestadora de serviços. Ocorre a construção natural de um processo de multiplicação, que motiva os policiais das UPPs e também os lotados nos batalhões. A nova preparação melhora a performance, no que diz respeito ao uso da técnica, diminui o índice de homicídios e reduz as resistências.


Diante dessa explicação, o senhor defende a mudança na preparação e crê que ela foi determinante no sucesso do programa das UPPs?


Sem dúvida! A partir do momento em que exigimos um novo perfil teórico do candidato, preparamos o soldado para conhecer o estado democrático de direito. Acredito que a PM também é uma pedagoga da cidadania. Na minha humilde concepção, o maior problema da sociedade, hoje, está relacionado ao desequilíbrio do exercício entre os deveres e direitos. As pessoas sofrem por conta do relacionamento com o outro: com o vizinho que o perturba com o som alto ou que deixa o cachorro fazer sujeira na sua porta, entre outros motivos.


O concurso para o cabo auxiliar de enfermagem também é bastante aguardado. O edital sairá em janeiro? Qual é a situação específica do quadro de pessoal da Saúde da PM?


O edital para 690 cabos auxiliares de saúde sairá em fevereiro. Deveríamos ter 826 profissionais nessa função, mas só temos 134. Um déficit de 692. A expectativa é grande, pois eles acabarão com um enorme clarão na corporação. Proporcionalmente, talvez seja o nosso déficit mais elevado.


E onde eles serão lotados?


Temos unidades de saúde na capital, em São João de Meriti, em Niterói. Assim como os soldados, eles estarão prontos para servir em qualquer unidade de saúde da PM. A prioridade deverá ser a unidade com o maior atendimento e déficit. Atualmente, é o Hospital Central da Polícia Militar, no Centro do Rio.


Os leitores têm demonstrado dúvidas sobre a atribuição de um oficial combatente e seus requisitos. Poderia esclarecê-los?


Divulgaremos o edital para oficial combatente em março. Nos últimos concursos, a prova foi realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Era necessário ter o ensino médio, e o conteúdo foi o mesmo utilizado no vestibular da Uerj. O oficial combatente cumpre um curso de três anos e funciona como um gerente do serviço operacional da PM. Ele supervisiona a ação dos soldados, cabos e sargentos nas ruas, ficando à frente de qualquer ordem especial de policiamento.


E em relação ao quadro de músicos? Também é deficitário? As vagas serão mesmo para bateria, bombardino, clarineta, clarineta/clarone, clarineta/requinta, contrabaixo de cordas acústico, fagote, flauta, oboé/corne, piano/teclado, saxofone (alto e tenor), teclados, tímpanos, trombone, trompa, trompete e tuba?


Salvo engano, o número de especialidades gira em torno de 30. O concurso está mantido, e divulgaremos o edital em fevereiro, para 135 vagas. Também é uma seleção muito esperada, pois a PM não a promove há anos. Esse concurso terá uma particularidade, que é a prova prática. O candidato deverá provar sua capacidade ao tocar uma música especificada no edital e ler uma partitura. Nas demais fases, as exigências serão rigorosamente as mesmas.


Qual a mensagem o senhor gostaria de deixar para quem deseja ingressar na PM, e para população em geral?


O candidato deve se preparar para todas as fases da seleção. A parte intelectual é importantíssima, mas é preciso lembrar que, no caso de soldado, será exigida a carteira de habilitação, um teste médico, o exame físico. Devem ler o edital com atenção e preparar-se para todas as fases. Hoje, o exame físico é o grande fator de reprovação. Procurem um profissional de educação física que oriente sobre a melhor forma de treinamento.

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